sábado, 15 de fevereiro de 2014

Museu dos Biscainhos

Coordenadas GPS:
N 41º 33' 2,89'' , W 8º 25' 46,4

Rua Biscaínhos 4700-415 Braga
Tel. 253 204 650 
Aberto:
3ª a domingo das 10.00/12.30 e das 14.00/17.30h
Encerra à 2ª feira 

 
O Museu dos Biscainhos encontra-se instalado num notável conjunto patrimonial integrado pelo imóvel e jardins, ilustra uma Casa Senhorial do período Barroco. O edifício integra interiores de grande interesse artístico, designadamente, compartimentos com revestimentos parietais de azulejos do séc. XVIII e tetos com pinturas e tratamentos ornamentais.

História

Foi erguido no século XVII e modificado ao longo dos séculos.

No século XIX foi propriedade dos segundos condes de Bertiandos e a filha destes, a segunda viscondessa de Paço de Nespereira, foi casada com D. João Lobo Machado Cardoso do Amaral e Meneses, 2º visconde de Paço de Nespereira, antigo governador civil de Braga.

O seu último proprietário, o 3º visconde de Paço de Nespereira, da família dos condes de Bertiandos, faleceu em 10 de julho de 1963, tendo, às vésperas da morte, doado os seus bens à cidade.

Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1949.

Atualmente uma parte do imóvel está tutelado pela Câmara Municipal de Braga, tendo aí em tempos funcionado a assembleia municipal. No restante, sob a tutela do Instituto Português dos Museus, está instalado o Museu dos Biscainhos.

Características


Este palácio aristocrático, com amplos salões com tetos luxuosos, e os jardins barrocos revelam o quotidiano da nobreza setecentista, assim como numerosas referências à vida dos outros habitantes do espaço: criados, escravos, capelães.

O pavimento estriado do rés-do-chão, particularmente invulgar, permitia que as carruagens entrassem no edifício a fim de desembarcarem os passageiros e seguissem para as cavalariças.

O jardim, formado por volta de 1750, é considerado um mais importantes jardins históricos do período barroco em Portugal.

O espaço, de aproximadamente um hectare, está dividido no "terreiro", "jardim formal", "patamares do pomar e das hortas" ("parterres"), "recinto das muralhas", "canavial" e "largo do pombal", estando enriquecido com diversas fontes e esculturas barrocas.

O "jardim formal" apresenta um traçado labiríntico de canteiros de buxo. A embelezá-lo, existem janelas e portões ornamentais, encimados por pináculos ou por meninos com charamelas, esculturas decorativas, painéis de azulejos polícromos, cinco fontes de repuxo, um pavilhão de jardim, um mirante e duas monumentais e paralelas casas de fresco (construídas por árvores vivas) de japoneiras oitocentistas com chafarizes no interior.

Dentre as várias árvores existentes, a mais notável é um majestoso tulipeiro da Virgínia ("Liriodendron tulipifera") plantado no século XVIII.

No reinado de Luís I de Portugal, o jardim mereceu a honra de ser visitado pela família real a convite dos condes de Bertiandos, senhores do Palácio.

O Museu dos Biscainhos

Trata-se de museu público, inaugurado em 11 de fevereiro de 1978. Esta instituição permite o conhecimento contextualizado da vida quotidiana do período compreendido entre os séculos XVII e XIX, através de coleções de peças de artes decorativas (mobiliário, ourivesaria, cerâmicas, vidros, têxteis etc.), instrumentos musicais e meios de transporte, nacionais e estrangeiras.














Texto: Wikipédia
Fotos: Wikipédia/Braga SwaSthya

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